Tudo aquilo de que me lamento ou queixo, quero excluir, expirar da minha vida.
Tudo aquilo a que aponto um dedo acusador quero excluir, expirar da minha vida.
A toda pessoa que desperte a minha dor, estou a excluí-la, expirar da minha vida.
Cada situação em que me sinta culpado, crio caminhos para exclui-la da minha vida, expirando a culpa, e desta forma, vou ficando cada vez mais empobrecido, com menos inspirações, com menos movimentos que podem me nutrir, trazer mais experiências.
O caminho inverso seria: a tudo de que me queixo, trago para mim e digo: sim, assim aconteceu e integro-o em mim, com todo o desafio que para mim isso representa.
E afirmo: irei fazer algo com o que me aconteceu. Inspiro e íntegro, acrescento em mim.
Seja o que for que me tenha acontecido, tomo-o como a uma fonte de força, de inspiração, de nutrição.
É surpreendente o efeito que se pode observar neste âmbito, expirando mais profundamente e integrando e se entregando à vida com o peito aberto!
Ao consentir plenamente, somente a força é internalizada. Tudo o resto fica de fora, sem me contaminar, apenas me fortalecendo, trazendo vida à minha vida!!!
Maria Eugênia Anjos - adaptação ao texto de Bert Hellinger - Um Lugar para respiração dos Excluídos
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